quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Barbaridade!

Barbaridade! Eu aqui só na faxina e na china dos aquáticos atos políticos tupiniquins o guaxinim quis ser gambá.
Quem diria, quem diria...
João Neto

terça-feira, 19 de novembro de 2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Faxina

Faxina geral.

Logo, logo estou de volta!

Aí... tirem os guarda-chuvas do prego.... vamos espalhar mer.. pelo ventilador.


João Neto

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Projeto Vinte e Duas Linhas

CATORZE LINHAS (Bodas)

Vinte e cinco anos.
Panelas, chão, panos,
Verdades, desenganos.
Vinte e cinco anos.
Sorrisos, lágrimas, silêncio,
Atitudes em consenso.
Vinte e cinco anos.
Anel de ouro e prata,
Testemunha desse tempo
Quando a vida fez sentido.
Vinte e cinco anos.
Do ideal querido
À vida sem contratempo,
Carinho e graça.
 João Neto

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Projeto Vinte e Duas Linhas

TREZE LINHAS (Contemplativo)

Não compreendeste a verdade
Imaginaste
Que a chuva o chão árido molhasse
E a semente germinasse
Desiludido ficou
Quando da terra seca
A semente não florou
E teus pés descalços
Ao pisar o torrão machucou
Enquanto o céu explorava
E nenhuma nuvem visualizava
Quedo ficou de joelhos no chão
Contemplativo da cruel realidade
João Neto

Projeto Vinte e Duas Linhas

DOZE LINHAS (Vaguear)

Onde estaria o tal destino?
Talvez tirando a sorte na esquina
Com a cigana de roupa colorida
Por não mais de alguns vinténs
Onde estaria tal traquina?
Talvez jogando dados na calçada
Em noite enluarada
Rodeado de malandros e mulherada
Pena a sorte não estar por perto
Pois o que é certo é certo
Pelo cangote o levaria pra casa
Depois lhe daria umas palmadas
João Neto

Projeto Vinte e Duas Linhas

ONZE LINHAS (Serenata)

Chora, viola, chora.
Violeiro na praça vazia
A música
A musa
Fixa lá no céu
Protegida pelo branco véu
Noite fria
Fantasia
Sensação única
Até amanhecer o dia
Chora, viola, chora.
João Neto

Projeto Vinte e Duas Linhas

DEZ LINHAS (Gesubroa)

No galho da árvore
Coruja branca descansa
Quando sujeito doido
Levanta questão
Coruja branca avoa
Indo embora
Pra Gesubroa
Onde sujeito afoito
Não alcança
Nem causa encheção
João Neto

Projeto Vinte e Duas Linhas

NOVE LINHAS (Recado)

Preste atenção
Nas bolinhas de sabão
Soltas no ar,
Na maior e mais colorida
Está um recado.
Apare-a na palma da mão,
Não assopre, nem deixe estourar.
Dentro dela está gravado:
É bom te amar.
João Neto

Projeto Vinte e Duas Linhas

OITO LINHAS (Deletado)

O poeta performático
Centraliza os versos
Roçando a tecla “delete”
Tudo apaga automático
Página em branco
O poeta sem memória
Então despudorado
Gargalha por ter sido deletado
João Neto

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Projeto Vinte e Duas Linhas

SETE LINHAS (Dançarina)

Garota sapeca
Faça de tua dança
Brincadeira de criança
Sem me rele ou me toque
Mas não me dê croque
Por ficar em estado de choque
Ao te ver assim tão moleca
João Neto

Projeto Vinte e Duas Linhas

SEIS LINHAS (Demência)

Cinco dementes mais um
No cesto o sétimo estaria
Pura alegoria
Com as cores da anarquia
Seis dementes menos um
No quinto oitavo endoidaria
João Neto

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Projeto Vinte e Duas Linhas

CINCO LINHAS (Brincadeirinha)

Primeiro, pensei.
Depois, escrevi.
Com paralelos reescrevi.
Inicialmente, meditei.
Em seguida, insculpi.
João Neto

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Projeto Vinte e Duas Linhas

QUATRO LINHAS (Adágio)

Se na folha rosa do teu diário
Confessaste a mim amor eterno,
Eternizaste sim breve adágio
Do meu viver neste cálido inferno.
João Neto

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

domingo, 22 de setembro de 2013

Projeto Vinte e Duas Linhas

DUAS LINHAS (Impossibilidade)

Quando o olho da estátua não mais lacrimejar

Nosso rio secará. Ninguém conhecerá o mar.
João Neto

sábado, 21 de setembro de 2013

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Poesia (Em vinte e dois de setembro testemunhei)


Em vinte e dois de setembro testemunhei
Ninguém percebeu e aconteceu
Quando a eterna paixão da lua surgiu ao leste
E a roseira no jardim deserto clareou

Na casa da moça dos anseios meus
Ele desatinado o quarto preencheu
E dos olhos dela da negritude
Com sua claridade se fez veste

Se seu sono a eternidade velou
Ao se espreguiçar nua ela se deixou
Tocar pelos raios do astro rei
Que neste instante atingiu a plenitude

Ah! Moça dos longos cabelos sedosos
Amanhã momentos assim se fazem efêmeros
Mas a qualquer sonhador como eu seriam ditosos
E em seu apaixonado coração vivos braseiros
 João Neto

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Poesia (Doidim)



Por que me deste a rosa
Se toda prosa
Sentaste no banco
Do outro lado
Do jardim?
Por que sorriste
Promessas de alecrim
Se toda charmosa
Beijaste
Aquele sujeito
Da cor do carmim
Deixando-me assim doidim?
João Neto

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Poesia (Açucena)

Açucena deixou para mim
Desilusão, flor de plástico
Solitária no vaso transparente
Sobre a cômoda do quarto de pensão.

Moça embelezando outro jardim.
Seu perfume na saudade saliente 
Que trago nos olhos de tristeza 
A contemplar  a flor vermelha
Em simbiose com meu coração.

João Neto 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Poesia (Irreal)

Ternura a me fitar
Espelhando doce sentimento
Feito aguardente caseira
Que me estonteia por contemplar
Teus olhos verdes como o mar.

De mãos dadas a caminhar
Pelas calçadas e alamedas
Feitas trilhas de labareda
Que nosso amor vem avivar.

Beijos, carinhos, namorar
Sentados no banco da antiga praça,
Casais de pardais a nos imitar.

E se de ti a lua ciumenta se esconder,
Vagalumes estarão a nos iluminar.

Ah! Deus, não me deixe acordar!
 João Neto

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Poesia (Que apareçam os caçadores!!)

Vem até onde estou
Pois quando chegar
Onde estou
Estarei eu de braços abertos
Coração disparado
Olhos lacrimejantes
Peito descamisado
Espírito em humilde orgulho
Por  ter aqui chegado
Sem temor
Do que possam falar
Ou arquitetar
Por ter vindo me encontrar

Se alguém duvidou,
Ou se fez lobo cordeiro,
Cale-se.
Aqui estamos...
Que apareçam os caçadores!!

 João Neto

domingo, 15 de setembro de 2013

Religião (Evangelhos Sinóticos - Introdução) Parte III

CONTINUAÇÃO - (Parte II - publicada 08.09.13)
Eusébio acrescentou, logo depois, o testemunho de Pápias sobre Mateus: “Mateus, então, colocou em ordem os oráculos, em língua hebraica; cada um os interpretou como podia” (Hist. Ecl., III, 39, 15.16). O segundo testemunho a respeito da composição dos evangelhos no-lo dá Clemente de Alexandria (citado por Eusébio de Cesáreia): “Nos mesmos livros, ainda, Clemente cita uma tradição dos Anciãos a respeito da ordem dos evangelhos; é a seguinte: ele dizia que os evangelhos que compreendem as genealogias foram escritos em primeiro lugar e que o evangelho segundo são Marcos o foi nas seguintes circunstâncias: tendo Pedro pregado a doutrina publicamente em Roma e tendo exposto o evangelho pelo Espírito, seus ouvintes, que eram numerosos, exortaram Marcos, uma vez que ele o havia acompanhado há tempo e se lembrava de suas palavras, a transcrever o que Pedro havia dito; ele o fez e transcreveu o evangelho para os que lhe haviam pedido. Quando Pedro soube disse, nada fez, por meio de seus conselhos para o impedir disso ou para forçá-lo a isso” (Hist. Ecl., IV, 24,5-7). Como o de Pápias, esse testemunho remonta aos Anciãos, isto é, os homens da segunda geração cristã. Toda a tradição posterior, grega, latina ou até ciríaca (Efrém) não fará mais que retomar, acrescentando algumas minúcias, esses testemunhos fundamentais. Que conclusão podemos tirar disso?
(CONTINUA (em 22.09.13)

sábado, 14 de setembro de 2013

Poesia (Se sou como sou igual a ti)

Se meus pés tocam o chão
Porque nasci bípede,
Se minha boca degusta acepipe
Porque foi pra isso criada.

Então, o que importa
Se sou como sou igual a ti?

Neste chão que pisamos
O acaso não nos encontrará.
Não, não acontecerá.
Nossos tempos não são iguais,
Nem semelhantes são nossos destinos.

Ninguém se põe a entender,
Após saciar a sede
Na mina d’água onde nós saciamos,
Que a imensidão
Nada mais é que nosso espelho.

Se por mero nanosegundo compreendemos,
E não nos importamos,
A caminhar solitários continuamos...
Esta vida desde o princípio foi traçada assim.
João Neto

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Texto Copiado ("www.jornalaopiniao.com")

OBSERVAÇÃO: a imagem e o texto abaixo foram copiados do site "jornalaopiniao.com” e colados neste espaço, com permissão do site mencionado.
Até pediram para não mencionar. Entende-se o pedido.
Mas tem gente que não se aguenta… e sabe como é.
O que importa é que é o comentário das ruas, do povo – como dizem os barbudos.
Ninguém inventou, apenas espalhou.
Dizem que tem edil – sem generalizar, sem generalizar porque se deve respeito, até continência – que fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala,fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e ….. fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala.
(Deu 81 já?)
Ninguém consegue fazê-lo parar. Esse edil é teimoso. Fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala,fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e ….. fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala.
Daí quando alguém medita, “E produz?”, o meditador não tem oportunidade de expressar seu pensamento.
E esse edil ali, resoluto, nem respira direito. Fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala,fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e ….. fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala fala … e … fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala.
Afe! Devia se tocar esse edil… ou então alguém traga o Tite.
João Neto


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Poesia (Bichos de estimação)

Cão na corrente amarrado
Não perseguiu o gato,
Não latiu atrás do rodado.

Pássaro preto de asas podadas
Das nuvens nunca viu a terra,
Nem voou em revoadas.

Aparecem lado a lado
Em fotos de sua família quimera,
Pelos anos esbranquiçadas.
João Neto

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Poesia (Talvez fosse simples assim)

Talvez o perfume das rosas
A brisa trouxesse até aqui
Suas pétalas caíssem em teu colo
Talvez fosse simples assim

Então eu estaria tão perto de ti

Lado a lado neste banco
Tua cabeça recostada em meu ombro
Talvez a noite fosse tão suave
E a lua como lamparina nos iluminasse
Pendurada pelas mãos de dois querubins

Então eu estaria tão perto de ti

Tuas mãos enlaçadas pelas minhas
Talvez fosse simples assim
 Nossos corações então sussurrariam
Deste amor que nosso espírito elevaria
E nos traria o brilho em duas estrelas
Que em teus olhos refulgiriam

Então eu estaria tão perto de ti

Mas o vento frio toca meu rosto
Retorno nesta realidade sem fim
Meus olhos  solitários se abrem
Contemplando o vazio deste jardim
Se eterna vive entre anjos e serafins
Sonho foi tão lindo, doce saudade
A trouxe tão perto, pertinho de mim
João Neto

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Poesia (Paixão mórbida)

Se duvidares, se duvidares
Estarei eu aqui,
Sombra sob a sombra.  

Se duvidares, se duvidares
Me farei espectro de ti,
Paixão mórbida que amedronta.
João Neto