Jorge Mario Bergoglio.
1º latino-americano.
1º jesuíta.
1º Francisco.
Que tudo corra bem pra ele. E que a Igreja
Católica Apostólica Romana (como diz um grande amigo, igreja com “cnpj” é
invenção do homem) tenha um líder
antenado com as coisas do mundo e guiado em seu pontificado pelas coisas
espirituais. E que não o etiquetem sucessor de Pedro. Se o fizerem, será uma judiação.
Francisco I é apenas um argentino de
76 anos de idade que devotou sua vida a uma causa religiosa e que a partir de
agora possuí uma missão definida neste século XXI.
Mas, o assunto aqui é outro. Religião,
igreja, cada qual com seu bornal.
2014. Copa do mundo, Brasil. E, mais certo
que ré não é andar pra frente, Messi vem aí.
Tudo bem. Dizem que por esses dias
lançarão sorvete de cerveja. Se até lá ainda estiver no mercado, que venha o
jogador de futebol argentino.
Papa argentino, melhor jogador do mundo
argentino. Ou seja, a América do Sul está com tudo. América do Sul de língua
espanhola.
Sei não a América do Sul de língua portuguesa.
No futebol, bem entendido.
Mas o assunto aqui também não é futebol.
Alguém comentou (na verdade, fofocou)
que o assunto do momento é como Francisco I se comunicará com Deus.
Seria essa sua primeira dificuldade. Não
que o papa não tenha fé. Não é isso.
É que assim como o presidente dos Estados Unidos possui o “telefone vermelho”,
ou algo assim, o papa teria a possibilidade de conversar com Deus por um
telefone especial. Arranjo antigo, intermediado pelos anjos e arcanjos e o
Espírito Santo. É o que folclore.
O Vaticano esconde, os melhores
policiais do mundo estão investigando com afinco algo que está intrigando desde o mais incrédulo dos ateus ao mais crente dos católicos.
O que seria? Eu também desejo saber o
que seria.
Alguém deixou escapar, tipo confidência
feita exatamente para se espalhar, que o telefone estaria sempre com sua linha
ocupada e, é lógico, não seria o papa ou algum preposto quem o estaria utilizando. Pior. O telefone não estaria nem no Vaticano. Aliás, segundo essa confidência, a renúncia do papa anterior teria como principal motivo esse desaparecimento do telefone.
Corte rápido.
Numa bucólica e aprazível cidade
interiorana do estado mais rico da grande nação sul-americana, dois compadres
conversam na praça da matriz.
- O que acha do novo papa?
- Muito bom.
- Muito bom?
- Muito bom, ué.
- E será que “sabe de quem estou falando”
devolverá o telefone?
- Calado, compadre. Ninguém sabe que o
telefone está aqui em nossa cidade.
- Será?
- Tenha fé. Ninguém sabe. E quem garante
que é o telefone do papa? Deixa que “sabe de quem estou falando” se arvore em
estar em contato com Deus o tempo todo
Os dois compadres, Hermenegildo e
Godofredo, “fecham o bico”.
Em assunto divino a prudência é garantia
de ter seu lugar ao sol. No céu.
- E o Messi?
Godofredo dá uma olhada de soslaio,
sobrancelha direita erguida, para o
compadre sentado ao seu lado no banco, debaixo daquela sombra gostosa.
- Messi? Ará. Sou brasileiro. Messi que
vá catar coquinho.
(João Neto)