Alguém teria afirmado que cultura é um conceito que está
constantemente em ebulição, influenciada no transcorrer dos tempos por novas
formas de pensamento próprio da evolução humana.
Como
também afirmou que, lato sensu, cultura significa cultivar, e vem do latim colere. Nos tempos
atuais reuniria o conhecimento, a
moral, os costumes, as crenças, a religião, as artes (em suas variadas formas
de expressão), os sistemas legais, e todos os hábitos e aptidões adquiridos
pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade
como membro dela que é.
Disse ainda que cultura popular engloba atividades criadas e desenvolvidas por
um determinado povo, com influência de suas crenças adquiridas por e entre seus
integrantes.
Concluiu afirmando que não
importa se aconteça num povoado ou numa metrópole, o que vale é que seus
habitantes criem sua cultura, erudita ou popular. Preservem-na e a levem para outros povoados,
outras metrópoles, apresentando-a, interagindo com seus pares, adquirindo novos
hábitos culturais e aplicando os seus.
É isso aí.
Alguém atentaria que nas pequenas cidades se percebe nos olhos de
algumas pessoas a inquietude do querer fazer e
viver cultura, como em outras pessoas essa inquietude está adormecida, ausente em pouquíssimas.
Ora, tal constatação deixaria tranquila essa pessoa quanto ao futuro
desse povo, pois nele estaria latente o prazer e o viver cultura,
bastando apenas um leve toque para eclodir e desenvolver-se.
Talvez até fosse legal aguardar essa eclosão e testemunhar atividades culturais realizadas com
intensidade, inventividade, originalidade, aptidão, abnegação.
Bem mencionado, ou seja, deixaria tranquila essa pessoa, mas de repente ela não tenha tal percepção, condição essencial para administrar essa bem-aventurança.
João neto