Cabelo
pixaim na cor do capim,
Rasgos
nos joelhos da surrada jeans,
Planetas
na camiseta celeste,
Inocência
torneada em colorida veste.
Doce menina descalça caminha,
Juventude
que não se traveste
De
burguesia ao amanhecer o dia.
Em
tranças as horas ela fia,
Temperando
cada instante
Com
sabor da esperança
Dos
olhos negros que miram
O
horizonte tão perto tão distante.
Sutil
miragem, realidade ainda criança,
Com
semelhantes brincando de ciranda
Pelo
caminho que o destino desfia.
A
lua espelha o sol, tudo se recria.
João Neto
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