segunda-feira, 6 de maio de 2013

Poesia (O jardineiro e eu)


Meus sentimentos onde estão?
Está onde a realidade os levou
Futuro aprisionado
No labirinto do copo-de-leite
Branca flor no jardim do tempo

Minha vontade onde está?
Está onde a verdade a levou
Presente ferido
Pelos espinhos da perfumada rosa
Vermelha flor no jardim do tempo

Minha consciência onde está?
Está onde a razão a levou
Passado evasivo
Entre a folhagem do antúrio
Rósea flor no jardim do tempo

Então talvez o divino jardineiro
Se apiede de mim
Permitindo que eu tenha sobrevida
No perfume que as flores exalam
Além dos limites deste éter jardim
João Neto

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