Doce
som!
Traz
em si maravilhas de Deus.
Caminhava
eu por estrada sem fim,
Distante
do Amor, distante de mim.
Doce
som!
Mostrou-me
as maravilhas de Deus.
Braços
aos céus agora eu louvo,
Lágrimas
nos olhos, louvo minha redenção.
Eu
estava sem norte.
Apostava
minha vida, jogava com a sorte,
Fiz
da miséria meu trapézio,
Minha
fé simples vitupério.
Doce
som!
Palavras
sábias inundaram meu espírito,
Melodias
resgataram minha alma à razão.
Maviosa
voz que me cativou.
Doce
som!
Meus
joelhos tocaram o chão e orei,
Em
meu coração habitou
E
em paz desde então estou.
João Neto
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