Mulher linda essa que rebola,
Mil vezes passa por mim e não dá bola.
“Tudo bem”, direi a ela
Quando ficarmos frente a frente
Na pinguela.
De nada adiantará seu charme
Pois balançarei a frágil ponte,
As águas do rio bravio molhando nossos pés.
Exclamarei, num largo sorriso, “tenha fé”,
Para a margem serelepe voltarei
E as amarras da vingança soltarei.
João Neto
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