sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Poesia (Vingança molhada)

Mulher linda essa que rebola,
Mil vezes passa por mim e não dá bola.

“Tudo bem”, direi a ela
Quando ficarmos frente a frente
Na pinguela.

De nada adiantará seu charme
Pois balançarei a frágil ponte,
As águas do rio bravio molhando nossos pés.

Exclamarei, num largo sorriso, “tenha fé”,
Para a margem serelepe voltarei
E as amarras da vingança soltarei.
João Neto

Nenhum comentário:

Postar um comentário