sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Poesia (Em vinte e dois de setembro testemunhei)


Em vinte e dois de setembro testemunhei
Ninguém percebeu e aconteceu
Quando a eterna paixão da lua surgiu ao leste
E a roseira no jardim deserto clareou

Na casa da moça dos anseios meus
Ele desatinado o quarto preencheu
E dos olhos dela da negritude
Com sua claridade se fez veste

Se seu sono a eternidade velou
Ao se espreguiçar nua ela se deixou
Tocar pelos raios do astro rei
Que neste instante atingiu a plenitude

Ah! Moça dos longos cabelos sedosos
Amanhã momentos assim se fazem efêmeros
Mas a qualquer sonhador como eu seriam ditosos
E em seu apaixonado coração vivos braseiros
 João Neto

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