terça-feira, 17 de setembro de 2013

Poesia (Irreal)

Ternura a me fitar
Espelhando doce sentimento
Feito aguardente caseira
Que me estonteia por contemplar
Teus olhos verdes como o mar.

De mãos dadas a caminhar
Pelas calçadas e alamedas
Feitas trilhas de labareda
Que nosso amor vem avivar.

Beijos, carinhos, namorar
Sentados no banco da antiga praça,
Casais de pardais a nos imitar.

E se de ti a lua ciumenta se esconder,
Vagalumes estarão a nos iluminar.

Ah! Deus, não me deixe acordar!
 João Neto

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