Os leões domesticados não rugem,
miam,
Os gatos selvagens estão irados na
jaula.
Tum, tum... O domador bate na
porta do patrão
E o gigante de cavanhaque não
atende,
Está servindo chá para a anã
carente.
Os leões domesticados não rugem,
miam,
Os gatos selvagens entortaram a
grade da jaula.
Tum, tum... Bate descompassado o
coração
E o moço de cabelos com
brilhantina não entende,
Está servindo bolachas para a anã
indolente.
Os leões domesticados não rugem,
miam,
Os gatos selvagens escafederam
para a mata.
Tum, tum... A lona veio pra baixo
com a explosão
E o adolescente de barba não se
surpreende
Com a fuga da anã com o caipira
imprudente.
João Neto
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