Porque
hoje não é dia seis
O
comerciante expulsou o freguês
Átila
ressuscitou da morbidez
O
pobre se fez burguês
Pintaram
o sete com o português
O índio
civilizado só fala inglês
Porque
hoje não é dia cinco
O
empregado quebrou o trinco
Átila
trouxe no cabresto um ornitorrinco
O
português passou usar brinco
Índio
e pobre num só vinco
Porque
hoje não é dia quatro
O
vendedor esganou o pato
Átila
despencou o lustre do anfiteatro
Caçar e navegar não é um barato
Porque
hoje é dia três
Átila
retornou à morbidez
O índio
se fez burguês
Porque
hoje é dia dois
Feijão
e arroz ficam pra depois
Porque
hoje é dia um... pum!!
João Neto
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